Admira esta BELEZA!
Escola Secundária de Seomara da Costa Primo
Friday, January 25, 2008
Admira esta BELEZA!
Thursday, January 24, 2008
Desporto Escolar
Resultados obtidos pela Nossa Escola, do 1º ao 5º lugar
Todas as classificações
Holanda salva castanheiro de Anne Frank
Árvore de Anne Frank escapa à serra eléctrica
CADI FERNANDES
As árvores morrem de pé. Com dignidade. Mesmo que tenham entre 150 e 170 anos, 27 toneladas e um fungo letal que lhe corrói os "ossos". É o caso do castanheiro de Anne Frank, bem no centro de Amesterdão - a árvore que a jovem holandesa judia mirava, quando escondida, durante 25 meses, num sótão, com a família, para fugir à insanidade nazi (1939-45).Podem aqueles troncos ser história? História? Podem. E assim o entendeu um grupo de empenhados cidadãos holandeses, que, depois de a hipótese ser aventada em 2007, mobilizou esforços nacionais e internacionais para impedir a morte da árvore, com recurso à serra eléctrica. Espécie de meu - dela - pé de laranja lima, ao qual tudo se desabafa, mas numa versão real e trágica (Anne acabaria por morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha), o castanheiro foi salvo in extremis. Ao contrário da sua menina, cujos dias alegrava, e que acabaria por morrer vítima de tifo.Mantê-la viva durante, pelo menos, mais cinco, dez, 15 anos, no máximo, vai custar caro, mas não têm preço estas palavras: «Quase todas as manhãs vou ao sótão tirar a poeira dos meus pulmões. Do meu lugar favorito no chão, olho para o céu azul e o castanheiro* desfolhado, em cujos galhos brilham pequenas gotas de chuva, como prata, vejo ainda gaivotas e outros pássaros que deslizam no vento. Enquanto isto existir, e quero viver para ver, estes raios de sol o céu azul - enquanto isto durar, não poderei ser infeliz.»Custar caro significa o quê? Isto, a sair dos bolsos da Fundação de Apoio à Árvore de Anne Frank: 50 mil euros para uma estrutura metal que manterá a árvore de pé; 20 mil euros para os cuidados necessários e outros dez mil anuais para a manutenção. Entretanto, várias amostras do castanheiro foram já retiradas, por forma a deixá-las crescer numa espécie de berçário, para o caso de ser imperiosa a substituição. Concomitantemente, vão ser testados alguns medicamentos susceptíveis de matar o agente causador da infecção, que a deixou parcialmente podre.Para este desfecho foi necessária a arbitragem legal. De um lado, ecologistas e guardadores de memórias, ecologistas ciosos; do outro, o proprietário, em cujo jardim a árvore se agigantou, temendo a queda e eventuais danos humanos e materiais; no meio, o douto magistrado. Que, sensibilizado, decidiu: salve-se!
Tuesday, January 22, 2008
Alteração ao Estatuto do Aluno
Saturday, January 19, 2008
O Ramadão
Os muçulmanos cumprem esta tradição, jejuando desde a alvorada até ao pôr-do-sol; isto implica que, os seus seguidores não podem comer ou beber durante este período. Existem, porém, duas grandes faixas etárias, que constituem a excepção a esta regra: as crianças e os idosos.
Apesar da rigidez imposta pelo Ramadão, este período deve ser dedicado à reflexão, oração e à prática do bem. Nesta altura, são privilegiados alguns valores e entidades como a caridade para com os pobres, que representa um dos principais deveres de qualquer praticante do Islão; a família e a correcção pessoal. No que diz respeito a esta última obrigação, os muçulmanos devem abster-se de fumar ou de ter relações sexuais durante o dia.
A "VERGONHA"
O nosso muito obrigado pela sua participação!
Thursday, January 17, 2008
Tuesday, January 15, 2008
Saturday, January 12, 2008
Músicas tradicionais
Património Arqueológico e Histórico da Amadora
Um agradecimento especial ao Arqueólogo Jorge Lucas, pela foto enviada.
Um Dia no Calcolítico:
Na Necrópole de Carenque, fez-se uma reconstituição de um dia no Calcolítico que foi noticiada numa edição da Revista National Geographic de 2003
Thursday, January 10, 2008
Vila Romana da Amadora
Sobre o Património Arqueológico e Histórico da Amadora podes vêr mais no youtube, neste Jornal.
Consulta também: http://esscpvisitasestudo.blogspot.com/
Friday, January 4, 2008
As calinadas das universidades …
- "Se eu tiver um bando de peixes... um cardume de peixes."
- "Um animal morto não se reproduz."
- "Eu agora vou ladrar um bocadito."
- "Estou irritado! Perdi meia-hora com um burrié informático."
- "Porque é que se extinguem mais vacas do que búfalos? Nós até usamos mais vacas na nossa economia."
Uma paragem obrigatória para quem se quer divertir: QUEM SABE PONHA O DADO NO AR!
Tuesday, January 1, 2008
Aqueduto Romano da Amadora
Quanto a referências históricas, e com data 1620, Leonardo Torriano apresentou por carta ao rei, um projecto para a condução da Água Livre até à cidade de Lisboa. Dava 4 alternativas, todas com início junto à estrada de Benfica e todas aparentemente viáveis, embora com custos distintos.
No 4º e último " caminho para a condução da Água Livre", apontam exactamente para o antigo aqueduto dos romanos, o qual, por ir 10 palmos acima daquela estrada, podia dar água a ambas as partes de Lisboa, a S. Roque e sobre à Porta de Santo André, entre a Graça e o Castelo, um local onde ainda existe a Calçada de Santo André.
Havia portanto já noticia clara do velho Aqueduto Romano. Mas até já antes, no final do terceiro quartel do século XVI, Francisco de Holanda escrevia a D. Sebastião, apelando a construção de um aqueduto que servisse a população de Lisboa e sugeria que se recuperasse o aqueduto romano.
"Lisboa, onde todos bebem água não tem mais que um estreito chafariz para tanta gente, e outros para cavalos".
Por ventura é menos Lisboa que Mérida...ou é menor que Segóvia, onde hoje em dia se vêm os dobrados arcos, uns sobre outros de pedraria muito forte?... Ora se Lisboa tem presunção de maior e mais nobre cidade do mundo, como não tem o mais excelente templo ou Sé do mundo? Como não tem o melhor castelo e fortalezas do mundo?
Como não tem melhores muros e paços do mundo?
E finalmente como não tem água para beber à gente do mundo?
Recomendava ao Rei que imitasse aos Romanos que trouxeram água livre até Lisboa duma distância de duas léguas, por condutas debaixo de terra, subterrâneas e furando muitos montes e com muito gosto e trabalho, não sendo Lisboa sua, afora outras águas que trouxeram até à cidade também de muitos propósitos como se querem e eles faziam tais obras...
Aparentemente, nenhuma destas cartas surtiu qualquer efeito. No entanto, sabe-se que em 1617, o arquitecto Pedro Nunes Tinoco, apresentou um possível projecto para um aqueduto de água livre e tomando como referência o local de construção de uma antiga barragem a que davam o nome de "Fábrica que os Mouros fizeram para o efeito de represarem água do rio e fazerem nele um lago". Ao que consta no ano seguinte, a câmara estudou e deliberou o projecto em conformidade, "que se trouxesse a esta cidade, a fonte da água livre que já em tempos antigos veio a ela como se vê dos sinais dos canos que ainda hoje se acham..."
Por então e nesse mesmo ano de 1618, o arquitecto Tinoco prosseguia com o projecto do seu novo aqueduto, referindo-se uma vez mais, ao que os romanos haviam construído:
"...e daí, vai o aqueduto encaminhando ao longo do Ribeiro até à água livre e atravessando junto a ela pela fábrica antiga que fizeram os romanos... a muralha antiga que fizeram os romanos dista da fonte de água livre seiscentos palmos (130 m)... da qual muralha se há de reformar a ruína (aponta o mau estado de vários troços a necessitarem de restauro) que têm em uma ponta para efeito que por ela há de atravessar o aqueduto que vem das fontes acima, para se juntar com a Mãe de água livre"...
Terminava, mencionando "o cabeço da pedreira debaixo da qual vai o cano dos antigos... e que dista da água livre cerca de 13869 palmos (+ 3050 m)", o que corresponde a um troço que corria ao longo da Ribeira de Carenque, entre a povoação de Carenque e o lugar da Gargantada.
Estas referências são suficientes para permitirem várias conclusões: desde logo que a cidade de Lisboa necessitava de água urgentemente. Que sempre terá havido uma barragem, inicialmente romana situada no Vale da Ribeira de Carenque e que daí a água descia pelo Vale, por um trajecto que no século XVIII foi seguido com a construção do Aqueduto das Águas Livres. Que há troços referidos nessas informações, alguns deles ainda detectáveis identificados entre Carenque e Amadora, numa extensão de 1300 m. Que o aqueduto romano corria a uma quota entre os 140.1 m e os 137.5 m, aproveitando-se da morfologia dos terrenos por forma a não encarecer os custos como trabalhos de engenharia de maior envergadura, ao aproveitar-se das curvas de nível...
Em 1731, Manuel da Maia referindo-se ao projecto para as águas livres no Bairro Alto, voltou a referir o aqueduto romano, descrevendo com algum pormenor, as noticias que tinha acerca da sua extensão, do processo de construção e de materiais utilizados para um troço de aproximadamente 2600 m, nas proximidades.
Os trabalhos arqueológicos só vieram a ser efectuados com rigor científico por João CarlosViegas e António Guilherme Gonzalez em 1979, ano em que os resultados foram publicados pela Câmara Municipal da Amadora - gabinete de arqueologia urbana e, ainda assim referentes a um só troço, dito sul, situado junto ao Bairro da Mina.
Nota:O texto que acabaram de ler estava na internet sem autoria.