Escola Secundária de Seomara da Costa Primo

O futuro é AQUI! Aposta na tua escola!

Friday, January 25, 2008

Segundo o jornal Britânico "The Guardian", a Livraria Lello, situada na Rua das Carmelitas, no Porto, é "DIVINAL" e a terceira mais bela do mundo.


Livraria Lello

Admira esta BELEZA!


Até custa a acreditar que haja duas livrarias no mundo ainda mais belas que a BELEZA da LELLO.
Aqui fica o texto do jornal "The Guardian":
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3) Livraria Lello in PortoProving that purpose-built bookshops can be every bit as beautiful as converted buildings, the divine Livraria Lello in Porto has been selling books in the most salubrious of settings since 1881. Featuring a staircase to heaven and beautifully intricate wooden panels and columns (see for yourself with these gorgeous 360-degree views), stained glass ceilings and books - lots of lovely books.
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Thursday, January 24, 2008

Desporto Escolar

21ºs JOGOS JUVENIS DA AMADORA - CORTA MATO CONCELHIO DA AMADORA 2008

Resultados obtidos pela Nossa Escola, do 1º ao 5º lugar

Todas as classificações

Holanda salva castanheiro de Anne Frank


Árvore de Anne Frank escapa à serra eléctrica

CADI FERNANDES

As árvores morrem de pé. Com dignidade. Mesmo que tenham entre 150 e 170 anos, 27 toneladas e um fungo letal que lhe corrói os "ossos". É o caso do castanheiro de Anne Frank, bem no centro de Amesterdão - a árvore que a jovem holandesa judia mirava, quando escondida, durante 25 meses, num sótão, com a família, para fugir à insanidade nazi (1939-45).Podem aqueles troncos ser história? História? Podem. E assim o entendeu um grupo de empenhados cidadãos holandeses, que, depois de a hipótese ser aventada em 2007, mobilizou esforços nacionais e internacionais para impedir a morte da árvore, com recurso à serra eléctrica. Espécie de meu - dela - pé de laranja lima, ao qual tudo se desabafa, mas numa versão real e trágica (Anne acabaria por morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha), o castanheiro foi salvo in extremis. Ao contrário da sua menina, cujos dias alegrava, e que acabaria por morrer vítima de tifo.Mantê-la viva durante, pelo menos, mais cinco, dez, 15 anos, no máximo, vai custar caro, mas não têm preço estas palavras: «Quase todas as manhãs vou ao sótão tirar a poeira dos meus pulmões. Do meu lugar favorito no chão, olho para o céu azul e o castanheiro* desfolhado, em cujos galhos brilham pequenas gotas de chuva, como prata, vejo ainda gaivotas e outros pássaros que deslizam no vento. Enquanto isto existir, e quero viver para ver, estes raios de sol o céu azul - enquanto isto durar, não poderei ser infeliz.»Custar caro significa o quê? Isto, a sair dos bolsos da Fundação de Apoio à Árvore de Anne Frank: 50 mil euros para uma estrutura metal que manterá a árvore de pé; 20 mil euros para os cuidados necessários e outros dez mil anuais para a manutenção. Entretanto, várias amostras do castanheiro foram já retiradas, por forma a deixá-las crescer numa espécie de berçário, para o caso de ser imperiosa a substituição. Concomitantemente, vão ser testados alguns medicamentos susceptíveis de matar o agente causador da infecção, que a deixou parcialmente podre.Para este desfecho foi necessária a arbitragem legal. De um lado, ecologistas e guardadores de memórias, ecologistas ciosos; do outro, o proprietário, em cujo jardim a árvore se agigantou, temendo a queda e eventuais danos humanos e materiais; no meio, o douto magistrado. Que, sensibilizado, decidiu: salve-se!

Notícia retirada de:
*Nota: O Castanheiro é referido no "Diário de Anne Frank"

Tuesday, January 22, 2008

Saturday, January 19, 2008

O Ramadão


Actualmente existem muitas religiões, cujas crenças foram amplamente difundidas, sendo praticadas um pouco por todo o mundo. Um dos costumes que mais desperta a minha atenção é o Ramadão.

Os muçulmanos cumprem esta tradição, jejuando desde a alvorada até ao pôr-do-sol; isto implica que, os seus seguidores não podem comer ou beber durante este período. Existem, porém, duas grandes faixas etárias, que constituem a excepção a esta regra: as crianças e os idosos.

Apesar da rigidez imposta pelo Ramadão, este período deve ser dedicado à reflexão, oração e à prática do bem. Nesta altura, são privilegiados alguns valores e entidades como a caridade para com os pobres, que representa um dos principais deveres de qualquer praticante do Islão; a família e a correcção pessoal. No que diz respeito a esta última obrigação, os muçulmanos devem abster-se de fumar ou de ter relações sexuais durante o dia.
Apesar dos propósitos nobres, que esta prática pretende incutir nos seus seguidores, muitos religiosos radicais vêem este período como uma óptima oportunidade para reclamar os seus direitos, usando para tal a violência.

A "VERGONHA"

Liga-se a televisão, sintoniza-se um canal português (seja ele qual for) e, à primeira entrevista de rua do noticiário, seja ela sobre que assunto for, o comentário que brota da boca do/a entrevistado/a é, invariavelmente, “Isto é uma vergonha!”.
Tudo se revela como uma vergonha: a Educação é uma vergonha; a Saúde é uma vergonha; as estradas são uma vergonha; as greves são uma vergonha; a chuva é uma vergonha; a seca é uma vergonha. Tudo, mas mesmo tudo, é susceptível de ser uma vergonha!
Podemos assim considerar que vivemos num país envergonhado, constituído por cidadãos envergonhados, banhado não pelo Atlântico, mas por um enorme oceano de vergonha. Vergonha essa que parece sempre inibidora de qualquer acção. Sim, porque os cidadãos não se sentem revoltados: sentem-se envergonhados! Não se sentem capazes de desenvolver uma acção que seja para acabar com esse estado de coisas, pois sentem-se diariamente envergonhados. Manietados por essa mesma vergonha!
Gritam e reclamam alto e em bom som nas televisões, nas rádios, nas famigeradas “bichas” dos autocarros nas repartições públicas e nos cafés. Em poucas palavras, em todos os locais onde se encontram outros “envergonhados” como eles e onde sabem, igualmente, que a sua voz só será ouvida pelos mesmos.
“Isto é uma vergonha!”
Mas afinal, porque é que “isto” é uma vergonha? “Isto” é algo provocado por um “eles” (entidade enigmática, parente do não menos enigmático “sistema”) que o cidadão envergonhado acusa de ser o responsável pelos males do mundo, que não tem rosto, nem voz. Ainda assim, os seus acólitos são prontamente apontados e identificados: chamam-se “governo”, “ministro”, “presidente” (do que quer que seja), “grevista”, “motorista do autocarro”, “funcionário público”, “polícia”, “emigrante”, “Comunidade Europeia”, “professor” e outros e outros e outros, dependendo apenas da situação causadora da “vergonha”.
“Isto” é então algo que não pode ser mudado! “Isto” faz parte do “destino” (parente mais velho e talvez progenitor do “sistema” e do “eles”)! É o “fado” (outro)! Isto já vem desde o princípio dos tempos! Se “isto” acabasse, que justificação teríamos para nos sentirmos envergonhados?
A ordem das coisas seria subvertida!
Horror!

Este artigo foi redigido pelo Professor Paulo de Lemos.
O nosso muito obrigado pela sua participação!

Saturday, January 12, 2008

Músicas tradicionais


Todos os países possuem músicas que lhes são características. O fado, tipicamente português, é um dos grandes exemplos mundiais. No site da National Geographic poderemos encontrar vários estilos musicais, tradicionais de cada país. Uma passagem obrigatória, para quem quer conhecer um pouco mais sobre as culturas à volta do globo.


Património Arqueológico e Histórico da Amadora


No dia 7 de Janeiro de 2008, o Museu de Arqueologia da Amadora proporcionou uma visita guiada, ao Património Arqueológico e Histórico da Cidade da Amadora, ao grupo "umolharnopatrimonio" que, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, está a participar no Concurso Cidades Criativas, uma iniciativa da Universidade de Aveiro, dirigida a alunos de Área de Projecto do 12º ano de escolaridade.

Agradecemos ao Museu de Arqueologia da Amadora, aos Arqueólogos Gisela Encarnação e Jorge Lucas, a colaboração que deram ao grupo "umolharnopatriónio" e a magnífica visita guiada que proporcionaram ao Professor Alfredo Garcia e ao aluno António Valdez.


O Arqueólogo Jorge Lucas, do Museu de Arqueologia da Amadora, enviou-nos uma reprodução da capa de uma edição da Revista National Geographic, de 2003, onde é noticiada a reconstituição de "Um Dia no Calcolítico" que se realizou na Necrópole de Carenque.


Um agradecimento especial ao Arqueólogo Jorge Lucas, pela foto enviada.

Um Dia no Calcolítico:

Na Necrópole de Carenque, fez-se uma reconstituição de um dia no Calcolítico que foi noticiada numa edição da Revista National Geographic de 2003

Thursday, January 10, 2008

Vila Romana da Amadora

Foi descoberta recentemente uma Vila Romana na Amadora. Situa-se nas imediações do Lidle.


Sobre o Património Arqueológico e Histórico da Amadora podes vêr mais no youtube, neste Jornal.

Consulta também: http://esscpvisitasestudo.blogspot.com/

Friday, January 4, 2008

As calinadas das universidades …

Independentemente da universidade que possas vir a frequentar, uma coisa é certa, há doutores e doutores! A Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Nova é um bom exemplo disso. Frases como:

- "Se eu tiver um bando de peixes... um cardume de peixes."
- "Um animal morto não se reproduz."
- "Eu agora vou ladrar um bocadito."
- "Estou irritado! Perdi meia-hora com um burrié informático."
- "Porque é que se extinguem mais vacas do que búfalos? Nós até usamos mais vacas na nossa economia."
E tudo dito por Professores!

Uma paragem obrigatória para quem se quer divertir: QUEM SABE PONHA O DADO NO AR!

Tuesday, January 1, 2008

Aqueduto Romano da Amadora

O Aqueduto Romano da Amadora, tem origem na barragem Romana de Belas e percorre um longo trajecto ao longo da camada sobranceira ao Vale da Ribeira de Carenque até à Amadora (Bairro daMina). Conhecem-se ainda 14 troços, numa extensão aproximada de1300 metros por onde corria a água num caudal capaz de abastecer um aglomerado populacional, equivalente à cidade Romana de Pompeia.
Quanto a referências históricas, e com data 1620, Leonardo Torriano apresentou por carta ao rei, um projecto para a condução da Água Livre até à cidade de Lisboa. Dava 4 alternativas, todas com início junto à estrada de Benfica e todas aparentemente viáveis, embora com custos distintos.
No 4º e último " caminho para a condução da Água Livre", apontam exactamente para o antigo aqueduto dos romanos, o qual, por ir 10 palmos acima daquela estrada, podia dar água a ambas as partes de Lisboa, a S. Roque e sobre à Porta de Santo André, entre a Graça e o Castelo, um local onde ainda existe a Calçada de Santo André.
Havia portanto já noticia clara do velho Aqueduto Romano. Mas até já antes, no final do terceiro quartel do século XVI, Francisco de Holanda escrevia a D. Sebastião, apelando a construção de um aqueduto que servisse a população de Lisboa e sugeria que se recuperasse o aqueduto romano.
"Lisboa, onde todos bebem água não tem mais que um estreito chafariz para tanta gente, e outros para cavalos".
Por ventura é menos Lisboa que Mérida...ou é menor que Segóvia, onde hoje em dia se vêm os dobrados arcos, uns sobre outros de pedraria muito forte?... Ora se Lisboa tem presunção de maior e mais nobre cidade do mundo, como não tem o mais excelente templo ou Sé do mundo? Como não tem o melhor castelo e fortalezas do mundo?
Como não tem melhores muros e paços do mundo?
E finalmente como não tem água para beber à gente do mundo?
Recomendava ao Rei que imitasse aos Romanos que trouxeram água livre até Lisboa duma distância de duas léguas, por condutas debaixo de terra, subterrâneas e furando muitos montes e com muito gosto e trabalho, não sendo Lisboa sua, afora outras águas que trouxeram até à cidade também de muitos propósitos como se querem e eles faziam tais obras...
Aparentemente, nenhuma destas cartas surtiu qualquer efeito. No entanto, sabe-se que em 1617, o arquitecto Pedro Nunes Tinoco, apresentou um possível projecto para um aqueduto de água livre e tomando como referência o local de construção de uma antiga barragem a que davam o nome de "Fábrica que os Mouros fizeram para o efeito de represarem água do rio e fazerem nele um lago". Ao que consta no ano seguinte, a câmara estudou e deliberou o projecto em conformidade, "que se trouxesse a esta cidade, a fonte da água livre que já em tempos antigos veio a ela como se vê dos sinais dos canos que ainda hoje se acham..."
Por então e nesse mesmo ano de 1618, o arquitecto Tinoco prosseguia com o projecto do seu novo aqueduto, referindo-se uma vez mais, ao que os romanos haviam construído:
"...e daí, vai o aqueduto encaminhando ao longo do Ribeiro até à água livre e atravessando junto a ela pela fábrica antiga que fizeram os romanos... a muralha antiga que fizeram os romanos dista da fonte de água livre seiscentos palmos (130 m)... da qual muralha se há de reformar a ruína (aponta o mau estado de vários troços a necessitarem de restauro) que têm em uma ponta para efeito que por ela há de atravessar o aqueduto que vem das fontes acima, para se juntar com a Mãe de água livre"...
Terminava, mencionando "o cabeço da pedreira debaixo da qual vai o cano dos antigos... e que dista da água livre cerca de 13869 palmos (+ 3050 m)", o que corresponde a um troço que corria ao longo da Ribeira de Carenque, entre a povoação de Carenque e o lugar da Gargantada.
Estas referências são suficientes para permitirem várias conclusões: desde logo que a cidade de Lisboa necessitava de água urgentemente. Que sempre terá havido uma barragem, inicialmente romana situada no Vale da Ribeira de Carenque e que daí a água descia pelo Vale, por um trajecto que no século XVIII foi seguido com a construção do Aqueduto das Águas Livres. Que há troços referidos nessas informações, alguns deles ainda detectáveis identificados entre Carenque e Amadora, numa extensão de 1300 m. Que o aqueduto romano corria a uma quota entre os 140.1 m e os 137.5 m, aproveitando-se da morfologia dos terrenos por forma a não encarecer os custos como trabalhos de engenharia de maior envergadura, ao aproveitar-se das curvas de nível...
Em 1731, Manuel da Maia referindo-se ao projecto para as águas livres no Bairro Alto, voltou a referir o aqueduto romano, descrevendo com algum pormenor, as noticias que tinha acerca da sua extensão, do processo de construção e de materiais utilizados para um troço de aproximadamente 2600 m, nas proximidades.
Os trabalhos arqueológicos só vieram a ser efectuados com rigor científico por João CarlosViegas e António Guilherme Gonzalez em 1979, ano em que os resultados foram publicados pela Câmara Municipal da Amadora - gabinete de arqueologia urbana e, ainda assim referentes a um só troço, dito sul, situado junto ao Bairro da Mina.

Nota:O texto que acabaram de ler estava na internet sem autoria.

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